Da mesma forma que só entendemos em uma sociedade excludente o que é ser efetivamente excluído quando nos encontramos em uma condição especial.... sobre esse terreno não adiantam cursos se não tomarmos a INCLUSÃO enquanto ATITUDE... se não conseguirmos ter uma atitude de empatia frente a necessidade daquele irmão que sou eu em outro contexto...
Temos que ter a capacidade de (des)egoificar e entender o que é para o Outro estar em condições, por vezes, de cuidado...
O que isso gera? quais as necessidades de adaptação para de fato ser Incluído?
Será que estamos preparados para desacelerar os passos para que esse outro nos acompanhe? Será que estamos preparados para ceder a nossa vez para aquele que está em condição de maior vulnerabilidade? Será que estamos preparados para assumir mais tarefas e trabalhos frente aquele que está numa condição maior de dependência?
Se não tivermos essa sensibilidade ficamos no Plano do Intelecto e do discurso e esses elementos não modificam uma realidade... se não conseguimos acolher, amar e aceitar uma condição de ser e estar na minoria, diferentemente adaptado, então não estamos sendo inclusivos...
Miliane Tahira
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