2 de dez. de 2015
20 de nov. de 2015
O mundo às avessas: Mariana, Chapada e Paris em Chamas, poema de Tássio Revelat
O mundo
às avessas: Mariana, Chapada
e Paris em Chamas
Rios de lama...destruição à vista,
Chapada em chama, a natureza agoniza.Triste saber que a natureza grita, mas o ser humano não escuta.
Rios de corrupção e a Nação em retrocesso,
Ideologias mortas em Leilão e o coração do Brasil se abre em canções de protesto.
Triste reconhecer que a História ensina, mas o ser humano não aprende.
Comparação de tragédias, o povo brasileiro perdido...
Vivemos uma trágica comédiaDe um canto perdido
Homens – Bomba, atentado à vista
Conflitos injustificáveis e homens que se perdem na ilusão da conquista
Será que é difícil perceber
Que o outro não é tão diferente de nós?
Tássio Revelat
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6 de nov. de 2015
Frases de alunas e 2015-2 sobre o sentido da dança do ventre para cada uma - parte 1
O que é a dança do ventre e o que ela significa para você...
Inana Tahira - "A dança é a expressão e o expressar da alma, do sentido, da verdade que habita em cada dançarino, sua unidade."
Mel Vieira - "Dança
Venha como criança
Solta com o vento e balança
Sem medo e com esperança
Saindo da mesma dança...
Uma diferente dança"...
Hélia Pinto - " A dança significa pra mim um encontro de emoções que através dos movimentos resultados de uma música, me remetem ao mais sublime êxtase de ser mulher"
Maria Mello - "Dançar eh como um dia de sol no verão"
Adriana Andrade -" A dança pra mim é alegria, terapia, vida. É como se eu colocasse nos movimentos, aquilo que tá preso em mim. Com a dança, minha vida ficou mais colorida!
Virginia Oria - "O que importa se meu passo tem dois tempos e o seu tem três....
O que importa se a música que eu danço não é a mesma que você ouve...
O que realmente importa é que existem várias músicas na mesma música
Por onde meu tempo e meus Passos podem passear."
Miliane Tahira -" A dança para mim é combustível de vida, meditação em ação, oração mais profunda que brota do âmago da alma e se transforma em poesia expressa em movimentos"
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3 de nov. de 2015
Educador: agente de transformação externa e interna, um eterno aprendiz!
Foto: Iara Castro
O espaço escolar é eminentemente espaço de aprendizagem. Todos os atores aprendem o tempo todo: aprendem a ser, aprendem a fazer, aprendem a se adaptar e existir melhor em situações de equiparação de igualdade de oportunidades, aprende a conviver. Princípios inerentes a cidadania, muito mais amplos do que conceitos disciplinares.
A história da educação, entretanto, é permeada de muitas passagens diversas e controversas sobre o que é ensino e sobre o que é aprendizagem e, na maioria das vezes e das épocas centrando o primeiro sobre a responsabilidade do professor e o segundo sobre o processo almejado para o aluno.
Muitos teóricos foram resignificando esta separação entre estes dois campos, para citar só alguns: Paulo Freire, Vigotski e Bakhtin, cada um sob um prisma de pensamento, Freire com e educação libertadora e desopressora, Vigotski por conceber a mediação como forma de aprender, mobilizando as zonas de desenvolvimento entre todos os sujeitos aprendentes, sendo o professor o principal mediador, mas não o único, e Bakhtin quando propõe a relação como dialógica em que os saberes se transformam a partir de enunciados e enunciações. Todos estes téoricos convergem sobre o prisma de que o professor aprende e de que o aluno não é um ser passivo que depende de informações e instruções que sejam unívocas.
Quando há ensino há também aprendizagem e vice-versa, já que para o sujeito aprender tem que refletir, se perguntar, confrontar hipóteses e se auto mediar. Entretanto, mesmo entendendo que ,em um espaço escolar, todos os sujeitos ensinam e aprendem, há que se ter um destaque para aquele que tem a função social de organizar e sistematizar o seu saber para mediar os saberes daqueles que ali estão com o objetivo claro e explícito de aprendizagem: o aluno.
Mas como propôr uma aprendizagem significativa e transformativa se este sujeito não exerce um posicionamento auto reflexivo de si como ser social que forma a si mesmo, é formado e se (trans)forma?
É necessário que a escola tenha, claramente,esta intencionalidade demarcada e praticada, em que a identidade profissional docente seja discutida, refletida, pensada. As práticas pedagógicas devem ser refletidas e valorizadas, pois para transformar o outro, é necessário antes, transformar a si mesmo,..
Miliane Tahira
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16 de out. de 2015
Corpo- onda: poema de Miliane Tahira
Meu corpo é feito de gotas do oceano
Em seu mais singelo canto de amor..
Sou como as águas, deslizo sobre a areia
Transformo-me em sereia
Dissolvo e condenso
Neste dançar intenso
Ás vezes calmaria
Em imensidão de profundas águas
Afunda
Ah, funda metamorfose
Que reside na exatidão do ser
(Re)conhecer!!!
Miliane Tahira
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11 de out. de 2015
Oração do seu olhar - poema de Tassio Revelat
Seu olhar esconde algo do Divino
Seu sorriso mudou completamente o meu destino...
Tornei-me uma pessoa melhor
Seus passos resinificaram meu passado
E abriram os caminhos do meu coração
Compreendi, por meio da oração do seu olhar, o sentido-sabor da existência...
O milagre da vida proporcionado pela experiência do tempo
Fruto de um amor sagrado
És a mais pura poesia do universo
Verso de Deus, canção sublime do meu ser...
Tássio Revelat
1 de out. de 2015
Carta despedida aos colegas do Pacto/Proam
Caros Colegas,
Sabia que este dia chegaria, pois acima de um desejo pessoal existe um imperativo do sistema que é linear e cuja lógica formativa ainda não me enquadro..
O princípio ético que norteia os meus passos, princípios e utopias não pode circunstanciar apenas a realidade externa, sem ser justo com o interno.
O coletivo não pode prevalecer ao individual...
Sim, desligo-me do serviço público nesta condição, para voltar mais forte...
Desligo-me, mas não me desengajo... pois minha alma e veias pulsam transformação social e escolhi múltiplos caminhos para promover este intuito, o que acredito que me faz ser uma profissional fácil de ser contratada, mas difícil de ser contemplada em editais de concurso (psicóloga, mestre em educação, psicomotricista, bailarina), então o que acontece é que pago um preço alto pela condição da provisoriedade ganhando muito abaixo do que a minha qualificação mereceria.
Dentro do micro sistema educacional em que atuarei no momento e já atuei por infinitas vezes, há uma compreensão e valorização do psicólogo educacional cujos serviços fortalecem toda a mazela dos processos educacionais. O psicólogo, junto com o(s) coordenador(es) pedagógicos e direção compõem a gestão educacional pensando e repensando o currículo, avaliando processos e fortalecendo a aprendizagem das crianças por meio de diagnósticos, planejamentos, formações, bem como atuam com o corpo docente e demais atores educacionais, família e comunidade...
O trabalho do psicólogo educacional é, antes de se tornar interventivo, preventivo.
Muitos dos processos que geram dificuldades de aprendizagem e sequelas entre profissionais, comunidade escolar e educacional e problemas de toda natureza seriam minimizados com a presença de um psicólogo ao lado de um coordenador pedagógico.
Não existe aprendizagem sem comportamento (objeto de estudo da psicologia) assim como não existe comportamento sem aprendizagem (objeto de estudo da pedagogia).
Assim procurei fazer nestes 8 anos que trabalhei no IAT e SEC em prol de Programas Educacionais, fortalecendo os processos de aprendizagem, currículo oculto que embasa todo o processamento/internalização de saberes e que muitos não conseguem ver, mas promovem efetiva transformação.
Tanto no PROINFANTIL – Coordenando um programa federal pelo Estado – quanto no Pacto/Proam, muito me doei com meus conhecimentos transversais mas, sobretudo, aprendi com meus colegas de trabalho, chefia e colaboradores.
Levo cada um de vocês nas minhas memórias, compostas de afetos e saberes finitos e infinitos de múltiplas linguagens e infinitas vozes...
Hoje sou muito mais do que entrei e agradeço a cada um pelas passagens e não preciso me repetir.. cada um que foi chegando somou a esta teia discursiva/dialógica de aprendizagem, compondo...tecendo e se (re)fazendo...
Não vou me despedir, pois esta saída momentânea e necessária é apenas um espaço de fortalecimento do meu eu, mais engajado e circunscrito dentro das estruturas rígidas do sistema que não sou eu, mas que preciso me vestir delas para ser justa comigo e estar mais forte ainda para esta caminhada....
Estou nela... não quero sair de nenhum grupo.... sei que sairei do expresso, pois é institucional, mas mantenham- me no Whatsapp, se assim for possível.
Com muita gratidão a Nadja Amado, mulher e profissional com quem muito aprendi, coloco-me a disposição de colaborar, quando necessário, com o tema da minha pesquisa nas formações e em outros espaços que caibam o tema. É o meu dever público, já que o meu mestrado se deu e foi concluído dentro deste percurso/espaço/tempo.
Um grande abraço no coração e prossigam por nós!!!!
Miliane de Lemos Vieira – Tahira
Sabia que este dia chegaria, pois acima de um desejo pessoal existe um imperativo do sistema que é linear e cuja lógica formativa ainda não me enquadro..
O princípio ético que norteia os meus passos, princípios e utopias não pode circunstanciar apenas a realidade externa, sem ser justo com o interno.
O coletivo não pode prevalecer ao individual...
Sim, desligo-me do serviço público nesta condição, para voltar mais forte...
Desligo-me, mas não me desengajo... pois minha alma e veias pulsam transformação social e escolhi múltiplos caminhos para promover este intuito, o que acredito que me faz ser uma profissional fácil de ser contratada, mas difícil de ser contemplada em editais de concurso (psicóloga, mestre em educação, psicomotricista, bailarina), então o que acontece é que pago um preço alto pela condição da provisoriedade ganhando muito abaixo do que a minha qualificação mereceria.
Dentro do micro sistema educacional em que atuarei no momento e já atuei por infinitas vezes, há uma compreensão e valorização do psicólogo educacional cujos serviços fortalecem toda a mazela dos processos educacionais. O psicólogo, junto com o(s) coordenador(es) pedagógicos e direção compõem a gestão educacional pensando e repensando o currículo, avaliando processos e fortalecendo a aprendizagem das crianças por meio de diagnósticos, planejamentos, formações, bem como atuam com o corpo docente e demais atores educacionais, família e comunidade...
O trabalho do psicólogo educacional é, antes de se tornar interventivo, preventivo.
Muitos dos processos que geram dificuldades de aprendizagem e sequelas entre profissionais, comunidade escolar e educacional e problemas de toda natureza seriam minimizados com a presença de um psicólogo ao lado de um coordenador pedagógico.
Não existe aprendizagem sem comportamento (objeto de estudo da psicologia) assim como não existe comportamento sem aprendizagem (objeto de estudo da pedagogia).
Assim procurei fazer nestes 8 anos que trabalhei no IAT e SEC em prol de Programas Educacionais, fortalecendo os processos de aprendizagem, currículo oculto que embasa todo o processamento/internalização de saberes e que muitos não conseguem ver, mas promovem efetiva transformação.
Tanto no PROINFANTIL – Coordenando um programa federal pelo Estado – quanto no Pacto/Proam, muito me doei com meus conhecimentos transversais mas, sobretudo, aprendi com meus colegas de trabalho, chefia e colaboradores.
Levo cada um de vocês nas minhas memórias, compostas de afetos e saberes finitos e infinitos de múltiplas linguagens e infinitas vozes...
Hoje sou muito mais do que entrei e agradeço a cada um pelas passagens e não preciso me repetir.. cada um que foi chegando somou a esta teia discursiva/dialógica de aprendizagem, compondo...tecendo e se (re)fazendo...
Não vou me despedir, pois esta saída momentânea e necessária é apenas um espaço de fortalecimento do meu eu, mais engajado e circunscrito dentro das estruturas rígidas do sistema que não sou eu, mas que preciso me vestir delas para ser justa comigo e estar mais forte ainda para esta caminhada....
Estou nela... não quero sair de nenhum grupo.... sei que sairei do expresso, pois é institucional, mas mantenham- me no Whatsapp, se assim for possível.
Com muita gratidão a Nadja Amado, mulher e profissional com quem muito aprendi, coloco-me a disposição de colaborar, quando necessário, com o tema da minha pesquisa nas formações e em outros espaços que caibam o tema. É o meu dever público, já que o meu mestrado se deu e foi concluído dentro deste percurso/espaço/tempo.
Um grande abraço no coração e prossigam por nós!!!!
Miliane de Lemos Vieira – Tahira
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A SIGNIFICAÇÃO CONCEITUAL NO INÍCIO DA ESCOLARIZAÇÃO DAS CRIANÇAS - Trecho
A SIGNIFICAÇÃO CONCEITUAL NO INÍCIO DA ESCOLARIZAÇÃO DAS CRIANÇAS - Trecho
Flávia Burdzinski de Souza1
Otávio Aloisio Maldaner2
Unijuí - RS
RESUMO:
Este texto busca refletir sobre a significação de conceitos envolvida no processo pedagógico do desenvolvimento de um projeto sobre barcos com alunos do 1º ano do Ensino Fundamental. A análise entre os dados empíricos e teóricos ressalta a importância do trabalho intencional, mediado e potencial que a escola desempenha na aprendizagem dos alunos, pois na medida em que os sujeitos aprendem novos conhecimentos/conceitos, evoluem no seu modo de pensar, ser e agir desenvolvendo assim processos mentais dos quais não tinham consciência anteriormente. Aprender impulsiona de forma significativa o desenvolvimento, aspecto ressaltado primeiramente pelo presente texto, através da discussão e reflexão da importância do saber escolar para o desenvolvimento cognitivo do aluno. Apresentando as fases propostas por Vygotsky, o desenvolvimento do pensamento conceitual é discutido na sequência do texto. E para finalizar faz-se a discussão de episódios do trabalho com o projeto: “Viagem de Barco”, momentos em que a significação de conceitos científicos/escolares foram desenvolvidos.
Palavras-Chave: Significação conceitual. Aprendizagem. Desenvolvimento. Projeto.
(...)
“O conceito tem uma história de desenvolvimento muito longa (...) o próprio ingresso na escola, significa para a criança, um caminho interessantíssimo e novo no desenvolvimento de seus conceitos” (Vygotsky, 2001, p. 523-524).
Um conceito demora a se desenvolver completamente e significativamente para a criança. É na escola que esse caminho de desenvolvimento toma rumo e ganha interesse para a pesquisa, pois trazendo o conhecimento para um meio formal a criança é provocada a pensar de maneira diferente sobre aquilo que realiza, passa a estar atenta para as atividades mentais mais complexas.
Os conceitos elaborados pelas crianças nos anos iniciais de escolarização servirão como base para a construção de outros, mais complexos, nas séries seguintes. Entender a trajetória do desenvolvimento dos conceitos em idade escolar é fundamental para compreender como a criança se apropria e interage em meio às aprendizagens escolares.
(...)
16 de set. de 2015
Reich e a sexualidade
A função do orgasmo, o que é isto :?
Autor: Marcia Oliveira
AGOSTO/97 – SÃO PAULO
TRABALHO APRESENTADO NO ENCONTRO COMEMORATIVO DO CENTENÁRIO DE WILHELM REICH por MÁRCIA HELENA DE OLIVEIRA, CRP 06//4674
Tema da mesa: A FUNÇÃO DO ORGASMO, O QUE É ISTO?
Como bem sabemos, enquanto estudiosos da significativa obra de Wilhelm Reich, esse grande cientista foi frequentemente atacado com interpretações distorcidas, ou fora de contexto sobre sua pesquisa científica a respeito da função da sexualidade humana, como se houvesse algo não de todo correto ou sério, em um cientista que se interessasse em estudar esse tema.
Reich por sua vez, dizia freqüentemente que a função da sexualidade humana, foi um dos aspectos mais negligenciados pela pesquisa científica e que poucos foram os cientistas antes e mesmo depois de Freud, que se ocuparam dela como objeto de suas investigações e ainda, que entendia as críticas oportunistas e preconceituosas que se colocavam como obstáculos ao prosseguimento de suas pesquisas, como manifestações biopáticas da estrutura de caráter neurótica do homem do séc. XX. Dessa forma, constrangido a descobrir meios para superar essas críticas, Reich acabou por desenvolver estudos cada vez mais consistentes que culminaram na criação da metodologia de pesquisa orgonômica: o funcionalismo orgonômico.
Num justificado protesto, Reich coloca em sua obra “Superposição Cósmica” – 1950: “Estamos livres para deixar a confirmação ou refutação do nosso trabalho, a qualquer pessoa que queira tomar para si tal tarefa. Devemos contudo lembrar àqueles que nunca se deram ao trabalho de olhar em um microscópio ou para o céu , que nunca entraram em um acumulador de energia orgone e contudo estão cheios de falsas opiniões “autoritárias” sobre a orgonomia, que fiquem de lado e não perturbem um trabalho sério. Fiquem no mínimo quietos!!!”
Em sua obra “People in Trouble” - 1953, Reich segue dizendo: “É impossível dominar as funções da vida, se não se as vive completamente. Quando Malinowski decidiu estudar as culturas antigas foi para as ilhas Tobriand onde conviveu com seus habitantes em suas choupanas compartilhando suas vidas e amores ... a visão revolucionária se desenvolve a partir da prática, e ao longo de um espaço de tempo ... Estamos realizando um trabalho pioneiro com nosso conhecimento psiquiátrico e biofísico e revelando os princípios básicos do processo vital. Nosso trabalho é prevenir o câncer e outras biopatias e dessa maneira fornecer os princípios da economia sexual para todos e principalmente na educação das crianças. Sabemos que às vezes, a compreensão sobre os fenômenos pode surgir prematuramente em uma pessoa, antes que os demais indivíduos tenham atingido o mesmo nível de compreensão. A história das ciências naturais e do desenvolvimento cultural está cheia desses exemplos.”
Vale dizer que antes de Reich, a sexologia representada por nomes como Forel e Hirschfeld, se ocupava da sexualidade doente, quer dizer das perversões. Não havia qualquer pesquisa científica que permitisse construir uma teoria a respeito da função da sexualidade, capaz inclusive de preencher a lacuna deixada pela teoria econômico social de Marx, uma vez que nesta, a questão da família é em si mesma cheia de elementos emocionais e irracionais que nos remetem à moral e não à ciência natural. Reich procurou preencher essa lacuna em seus livros:“A Revolução Sexual” – 1945 e “A Psicologia de Massas do Fascismo” – 1946. Nesses livros fica claro que o problema nunca foi a forma da família ou a questão da procriação em si, mas o fato de que a família e a procriação tinham obscurecido desde o início a função do prazer biológico do animal humano. A potência orgástica, o cerne da posterior sociologia sexo econômica de Reich, só foi descoberta e descrita entre 1920 e 1927. Reich ainda esclarece: “Em suma, todos os esforços para compreender e reorganizar a sociedade operaram-se sem nenhum conhecimento do problema biosexual do animal humano”.
Quando Reich escreveu seu livro “A Função do orgasmo”, o primeiro deles, 1925, 1927 – tentava já utilizar a questão da sexualidade de modo sócio político. Entendia os problemas econômicos trazendo limitações externas que se somavam às inibições genitais já individualmente condicionadas, despotencializando assim os indivíduos, tornando-os enfraquecidos, sedentos por autoridade externa e vulneráveis ao sadismo de alguns grupos fascistas. “O sonho de uma melhor existência social permanece sendo apenas um sonho, exatamente porque acima de tudo, no plano individual, continua comprometida a capacidade de satisfação genital. A grande miséria em que o homem se acha enredado, é devido a sua couraça caracterológica, que dificulta que ele acesse suas grandes potencialidades uma vez que o afasta da sua natureza primária e portanto da necessidade de viver em uma sociedade que permita que ele realize seu sonho de uma vida socialmente realizadora, e ainda, fornece justificativas para essa fuga ...” Esclarece Reich em “O Éter, Deus e o Diabo” - 1949
A energia sexual é gerada no corpo e necessita liberar-se através da convulsão orgástica que envolve todo o organismo. Se esta liberação natural fica inibida, se produz um represamento dessa energia (estase), que dá origem a todo tipo de mecanismos neuróticos. A liberação dessa energia bloqueada através do restabelecimento da função do orgasmo é a meta terapêutica, já que desta forma se restabeleceria o fluxo natural da bioenergia e conseqüentemente se eliminaria a neurose.
Finalmente, gostaria de citar Reich ainda uma vez mais, no texto sobre o Funcionalismo Orgonômico, escrito por volta de 1947. “Tudo que fiz, foi realizar uma descoberta fundamental, superando o irresponsável porém compreensível acanhamento, no que se refere ao processo central da sexualidade. Eu meramente descobri a função do orgasmo, mas eu fiz isso de uma forma completa e consistente.”
Muito ainda haveria para falar sobre o que Reich chamou de “A Função do Orgasmo, mas talvez o mais importante seja dizer que essa pesquisa permitiu que outras portas fossem sendo abertas. Reich, além de descobrir a função terapêutica do orgasmo abriu caminho para uma consistente investigação científica que vai desce o funcionamento das amebas ao comportamento das galáxias.
Obrigada a todos
Bibliografia utilizada:
Psicopatologia e sociologia da vida sexual - Global editora e distribuidora ltda
A Função do Orgasmo – editora brasiliense 1975
A Revolução Sexual – circulo do livro
Psicologia de Massas do Fascismo – ed.Martins Fontes, 2a edição março de 1998
La Irrupcion de la moral sexual – Editorial Homo Sapiens, Argentina
W.R.,Una Biografia Personal, por Ilse Ollendorf Reich, Granica editor, 197 Barcelona
Orgonomic Functionalism, part 2 on The Historical Development of Orgonomic Functionalism – Orgone Energy Bulletin, Maine, 1950 e
People in Trouble – Orgone Institute Press, New York 1953 -
( ambas obras traduzidas pela Sociedade W.Reich do Brasil)
O Éter, Deus e o Diabo seguido de A Superposição Cósmica - ed.Martins Fontes, 2003
Fonte: http://www.espacowilhelmreich.com.br/artigos.php?c=24 acessado em, 16 de setembro de 2015
4 de set. de 2015
A cada dia - pensamento poético de Miliane Tahira
A cada dia
A cada dia ao seu lado mais motivos para esculpir sorrisos ritmados da minha alma.. doce sentido dos meus dias...
Miliane Tahira
O que é Ética e Moral:
O que é Ética e Moral:
No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.
Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.
Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.
Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.
Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.
Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.
O significado de Ética e Moral está na categoria: Filosofia
Fonte: http://www.significados.com.br/etica-e-moral/, acessado em 03_09_2015
Muito interessante.. relação da música árabe com a brasileira
Musica Árabe e Brasileira - algumas relações e semelhanças
Fonte:http://hannaaisha.blogspot.com.br/2015/08/musica-arabe-e-brasileira-algumas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+HannaAisha+(*+Hanna+Aisha+*)
O presente e breve artigo partiu de algumas conjecturas e pensamentos que vim tecendo ao longo desses anos junto à minha vivência da música oriental como um todo e, mais especificamente, da musica árabe.
A partir de um dado momento passei a tentar estabelecer conexões entre os pólos de matriz musical brasileira e suas cargas hereditárias.
A música brasileira possui, para além de sua diversidade de expressões, uma matriz multifacetada que gira em torno de várias origens. Poderíamos citar algumas delas como a portuguesa e africana – as mais conhecidas e mais popularmente debatidas.
Porém, outras fontes foram importantes para a construção do que hoje entendemos, escutamos e executamos como música brasileira. Poderíamos citar, rapidamente, a influência europeia de origem italiana, alemã que, no sul, trouxe importantes contribuições criando, ao longo dos anos, tradições e festividades típicas na região.
Além delas, outras como as indígenas nativas, os holandeses, os franceses, os judeus e ciganos... todos, de certa forma, têm sua parcela no que diz respeito à musica em território nacional.
Um importante grupo são os povos árabes que, desde tempos remotos, para aqui vieram. Sua maior leva de imigração ocorreu de fato no século XIX e hoje existem, segundo fontes, mais de dois milhões de descendentes.
No Nordeste, foram responsáveis inclusive por fundações de cidades, afirmando uma posição mais incisiva do que em outras regiões.
Principalmente, devido às conquistas árabes que levou a tradição islâmica e seus costumes aos países da África, consequentemente, muitos dos escravos aqui no Brasil possuíam essa origem, como os Males na Bahia, por sua vez vindos das regiões sudanesas da áfrica. Pelo ioruba, Imales – muçulmanos, geralmente eram um grupo letrado e bilíngue. Aqui, insatisfeitos pela pressão católica sobre sua fé, rebelaram-se. Após a revolta dos Males, os que não foram deportados para o Benin, permaneceram em Salvador ou migraram para o Rio de Janeiro.
A influência cultural e, portanto, a música nesse sentido, de origem africana-árabe, já entrava dando seus primeiros passos antes mesmo da grande leva de imigração árabe do século XIX. Vale mencionar também que, em Portugal, antes da colonização brasileira em 1500, os árabes lá estiveram até 1249, totalizando oito séculos de presença com sua música, arquitetura, ciência, artes, língua e culinária, onde vemos registros até os dias atuais. Obra literária capital nesse sentido e o do autor português Adalberto Alves que em seu livro "Arabesco da música árabe e da música portuguesa" (Lisboa, Assírio & Alvim), remonta a gênese e as influências de toda ordem sobre grande parte da musica folclórica e popular lusitana. Em seu ponto de vista, hoje o que se entende por música portuguesa, desde há muito tempo, deita suas raízes, e não somente, bem como suas expressões estéticas, melódicas e rítmicas na tradição árabe.
O Brasil, obviamente, recebeu de forma direta essa influência como já mencionado, desde os primórdios de sua existência enquanto colônia.
Muitos instrumentos típicos árabes como o Rabab, o Tabl, o Oud, o Daf, aqui foram evoluídos para outros fins que não a musica árabe somente.
O Rabab, uma espécie de violino primitivo árabe, aqui se tornou a Rabeca. O Tabl, um tambor de dimensões em torno de 20 ou 22 polegadas utilizando-se baquetas, tornou-se a zabumba, muito utilizado no nordeste, para a execução de baião, xote, forro, quadrilha etc. O Daf, ou Tar, ou mesmo Bendir, nomes diferentes para um mesmo tipo de pandeiro, que pode ser encontrado em diferentes padrões de tamanho, espalhados por todo o oriente médio e norte da África, tem sua expressão artística musical nos pandeirões de São Luiz do Maranhão. Sobre essa linha de instrumentos específicos, em Portugal, o adufe seria um intermediário evolutivo dos pandeiros orientais. De formato ora Hexagonal ora quadrada, ainda hoje desempenha sua função em festividades e músicas regionais e folclóricas portuguesas e romarias.
Nesse sentido, a rítmica árabe também entra no jogo de miscigenações, de criações e fusões que encerram a música nacional. Ritmos árabes como Malfuf, Saudi podem, em suas estruturas rítmicas, serem facilmente identificáveis num típico Baião. Possuem a mesma fórmula de compasso e os mesmos tempos, fortes e fracos. O Ijexa, ritmo de dois tempos, possui muita semelhança com o Karatchi tocado, principalmente, no norte da África em toda extensão do Marrocos ao Egito.
São muitas as nuances de riqueza em detalhes quem fazem dessa tradição musical no Brasil, uma das mais influentes em nosso repertório.
Espero que, com esse breve artigo, possamos criar cada vez mais curiosidade sobre nossa cultura em termos de atribuí-la seu valor exato e que a música oriental árabe, ao invés de um objeto longínquo e permeado de mitos alegóricos, possa ser visto em sua relação real com a nossa arte, cultura e vida.
Arthur Kauffmann
a.kauffmann@yahoo.com.br
Fonte:http://hannaaisha.blogspot.com.br/2015/08/musica-arabe-e-brasileira-algumas.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+HannaAisha+(*+Hanna+Aisha+*)
24 de ago. de 2015
Ritmo Tchifititell
Ritmo de compasso 8 por 4, considerado lento.
Ritmo Chiftitelli -
DUM TAKA KATA DUM DUM TAC - TOQUE COM CONTRATEMPO - LEMBRAR SNUJS
DUM TAC TAC DUM DUM TAC - Toque na cadência - lembrar pandeiro e derback
Para tocar com sagats, os DUM podem ser tocados com a mão direita ou com ambas as mãos, se o DUM for feito com ambas as mãos o TA é feito com a mão dominante o CA ( ou KA)é com a mão não dominante.
Se o DUM for feito com a mão dominante, o TA é feito com a outra , CA (ou KA) com a dominante,
Floreado - Tocar no fim de 2 ritmos DUM DUM TAC - 2 Vezes mão direita e 1 vez mão esquerda.
Ritmo Chiftitelli -
DUM TAKA KATA DUM DUM TAC - TOQUE COM CONTRATEMPO - LEMBRAR SNUJS
DUM TAC TAC DUM DUM TAC - Toque na cadência - lembrar pandeiro e derback
Para tocar com sagats, os DUM podem ser tocados com a mão direita ou com ambas as mãos, se o DUM for feito com ambas as mãos o TA é feito com a mão dominante o CA ( ou KA)é com a mão não dominante.
Se o DUM for feito com a mão dominante, o TA é feito com a outra , CA (ou KA) com a dominante,
Floreado - Tocar no fim de 2 ritmos DUM DUM TAC - 2 Vezes mão direita e 1 vez mão esquerda.
12 de ago. de 2015
Registro imagético - Do Olimpo a Atualidade, Deusas que dançam renascem
Miliane Tahira apresentando o projeto
Perséfone - ato 1 - Coré
Perséfone - ato 2 - Rainha Avernal
Deusa Hera
Deusa Deméter
Deusa Atena
Deusa Ártemis
Deusa Afrodite
Deusa Héstia
Deméter na atualidade
Ártemis na atualidade
Afrodite na atualidade
Perséfone na atualidade
Apresentação e momentos finais
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