Evento Alquimia Feminina no Percurso do Amor - Agradecimentos!!!!
De olhos fechados enxergo melhor..
No mergulho interior encontro a minha paz!
No amor, a exatidão das estrelas..
Que não se conta, nem se contém, só se sente!!!!!
Miliane Tahira
E na inspiração de um projeto construído a muitas mãos que coexistem, agradeço a força inspiradora e nutriz por mais uma realização!
A todas as mulheres Ro, Nete, Van, Dani, Mari, Sil e todas que indiretamente participaram deste processo, parabéns!!!!
A força feminina quando se junta é imbatível, fortalecedora e esplendorosa!!!!
Gratidão a todas que somaram_se a nós no palco : Tati, Kari, Dri e Ananda, e fora dele: Adeloya Magnoni ( este e outros registros), San, Adalgisa Rolim, Mineira, Inana e tantas forças unidas e reunidas...
Agradecimento especial pela musicalidade de Dan, Deo. A Jolicio, a Tassio, ao público maravilhoso e a força divina que nos impulsiona trazendo equilíbrio e transformação...
Nossa alquimia chama-se vida, e nas substâncias de amor, paz e verdade produzimos nossa arte!
Gratidão!!!
Miliane Tahira
10 de dez. de 2018
7 de dez. de 2018
Sororidade - poema Miliane Tahira
Toda mulher entende a causa de outra mulher, se deixar a alma falar para a outra alma e escutar as batidas ritmadas entre os corações
Miliane Tahira
Miliane Tahira
13 de nov. de 2018
Brincadeira é para criança meninos e meninas
Meninos e meninas devem brincar de boneca, carrinho, pipa...
Meninos e meninas devem brincar com brincadeiras que trabalhem aspectos relacionais, sociais ( personagens) e aspectos espaciais, percebendo seu corpo no espaço, b como jogos de regras, cognitivos, etc.
Sabe porquê?
Para que meninos aprendam a se relacionar e se colocar no lugar do outro, para serem bons cuidadores, terem noção do que é ser pai, tio, avô, marido, porteiro... O que eles quiserem, se quiserem, no futuro..
Isso desenvolve aspectos humanos.
Da mesma forma meninas.precisam trabalham o raciocínio espacial amplo para aprenderem melhor matemática, exatas, mas também para poderem ocupar espaços e se encorajarem na tomada de decisões frente ao que querem e ao que queiram no futuro.
A sociedade se torna doente com lugares estratificados. Homens com pouca percepção do mundo sensível e mulheres com pouca percepção do mundo expansivo.
Não é brincar com bonecas que faz menino virar menina, se este é seu medo, até porque brincar de boneca é um "ensaio" para a vida adulta e não é de estranhar que homens que não brincaram de boneca no momento que viram pais tem dificuldades de alimentar seus filhos, colocar para dormir, trocar uma fralda....
Faltou brincar de boneca....
Gênero e orientação sexual tem outras variáveis que não são essas. O olhar social : - meninos podem e meninas não podem - e vice e versa, quanto a isso ou aquilo no terreno do brincar é que cria estereótipos.
As regras devem existir para os princípios fundamentais de convivência. Ex. Não machucar o outro e seu próprio corpo, respeitar os espaços e preservar os brinquedos, apenas isso...
Sexualidade e gênero tem uma amplitude e complexidade muito maiores do que o tipo de brincadeiras que meninos e meninas brincam. Ao contrário, privá-los de brincar deste ou daquele tipo de brincadeira é que é adoecedor.
Miliane Tahira
17 de set. de 2018
Religiosidade distorcida 2018
Mas o que é religiosidade mesmo?
Por que tanta reação quanto a candidatura do que aspira a presidência pela n. 17?
Porque ela fere princípios morais de convivência humana.
Não podemos esquecer que religião significa antes de tudo "religare" ( ligar novamente, o que remete ao princípio da criação, poder e força divina).
Fazendo um recorte deste poder supremo para as religiões cristãs - entendendo que existem muitas outras - lembremos que Jesus foi um líder religioso que consagrou as matrizes cristãs.
Este pregou : "amai- vos uns aos outros como eu vos amei " e a regra de ouro " não faça ao outro o que não gostaria que fizessem contigo", e o que muitos estão defendendo em nome da suposta e falsa moral e bons costumes?
PREGAÇÃO a morte e violência, exclusão e segregação.
Meus caros e caras, vocês não estão promovendo a "religare" e se quiserem pregar o discurso de que "bandido bom é bandido morto", ou que existem "famílias do bem" e 'famílias do mau, e o extermínio de parte da população por ser de um partido que não é o seu, ou por ser mulher, ou por ser negro, ou por ser indio, você não está promovendo a "religare", no máximo você está se distanciando do seu ser supremo promovendo o "desligare".
Pense que Jesus se sentou com Lázaro, defendeu Maria Madalena quando jogavam pedras nela, curou leprosos.... todos pessoas condenadas pelo moralismo da época.
E você o que você anda pregando por aí?
Fale no nome de outro dogma, mas não chame isto de religião, nem cristã, nem nenhuma outra.
Sinto-lhe dizer que, infelizmente, a quem ou ao que você está servindo é justamente o que você pensa que está exterminando.... o mau e a sombra interna que projeta nos outros que são seus iguais e tem os mesmos direitos humanos que você!
Cuidado com o que você deseja, pois este desejo pode ser a sua própria sentença! Pense nisso!
Reze, medite, ore e ame, o amor genuíno da alma fará com que se distancie do ódio que cega a razão da qual, neste momento, você se distanciou!
Miliane Tahira
Por que tanta reação quanto a candidatura do que aspira a presidência pela n. 17?
Porque ela fere princípios morais de convivência humana.
Não podemos esquecer que religião significa antes de tudo "religare" ( ligar novamente, o que remete ao princípio da criação, poder e força divina).
Fazendo um recorte deste poder supremo para as religiões cristãs - entendendo que existem muitas outras - lembremos que Jesus foi um líder religioso que consagrou as matrizes cristãs.
Este pregou : "amai- vos uns aos outros como eu vos amei " e a regra de ouro " não faça ao outro o que não gostaria que fizessem contigo", e o que muitos estão defendendo em nome da suposta e falsa moral e bons costumes?
PREGAÇÃO a morte e violência, exclusão e segregação.
Meus caros e caras, vocês não estão promovendo a "religare" e se quiserem pregar o discurso de que "bandido bom é bandido morto", ou que existem "famílias do bem" e 'famílias do mau, e o extermínio de parte da população por ser de um partido que não é o seu, ou por ser mulher, ou por ser negro, ou por ser indio, você não está promovendo a "religare", no máximo você está se distanciando do seu ser supremo promovendo o "desligare".
Pense que Jesus se sentou com Lázaro, defendeu Maria Madalena quando jogavam pedras nela, curou leprosos.... todos pessoas condenadas pelo moralismo da época.
E você o que você anda pregando por aí?
Fale no nome de outro dogma, mas não chame isto de religião, nem cristã, nem nenhuma outra.
Sinto-lhe dizer que, infelizmente, a quem ou ao que você está servindo é justamente o que você pensa que está exterminando.... o mau e a sombra interna que projeta nos outros que são seus iguais e tem os mesmos direitos humanos que você!
Cuidado com o que você deseja, pois este desejo pode ser a sua própria sentença! Pense nisso!
Reze, medite, ore e ame, o amor genuíno da alma fará com que se distancie do ódio que cega a razão da qual, neste momento, você se distanciou!
Miliane Tahira
11 de set. de 2018
Dança Raiz - poemár
Dançar em solo sagrado
Onde o chão reverbera
Vida e legado!
Experiência
Transcendência
Resistência
Suavidade e firmamento
Eterno momento
( Miliane Tahira)
Registro de Amilton - dançando na comunidade Quilombola do Kingoma. 09/09/2018
Onde o chão reverbera
Vida e legado!
Experiência
Transcendência
Resistência
Suavidade e firmamento
Eterno momento
( Miliane Tahira)
Registro de Amilton - dançando na comunidade Quilombola do Kingoma. 09/09/2018
5 de set. de 2018
Escrever- Dançar - Escrever-Dançar (poema de Miliane Tahira)
Escrevo como quem dança
As idéias se transformam em palavras- gestos
Composição de sentidos vividos
Traduzidos
Em notas existenciais...
Danço como quem escreve
Metamorfoseio palavras
Abstratas
No corpo, suor e veias
Singelas e belas canções Descritas
Transcritas
Na tinta que brota das lágrimas
Escrevo-Danço
Danço- Escrevo
Lá onde palavras lúcidas não traduzem o que o coração pulsa, em pulso, impulso
Notas musicais
Essenciais
Vitais
Que materializam_se no sempre!
Vida, corpo, papel, poesia
Danço poesia
Escrevo coreografia
Traduzo o infinito
Que reside em mim
Sem fim
Enfim!
Miliane Tahira
Tempo, Ciclos e Estações: A dança existencial de ser mulher - Agradecimentos
Te direi em segredo aonde leva esta dança.
Vê como as partículas do ar e os grãos de areia do deserto giram desnorteados.
Cada átomo feliz ou miserável,
Gira apaixonado em torno do sol.
Rumi
E só tenho a agradecer...
O evento Tempo, Ciclos e Estações: A dança existencial de ser mulher foi mais um projeto de despertar...
E neste despertar de cada uma das Mulheres- alunas e de mim mesma o trabalho foi construído para dentro e para fora...
E que resultado lindooo!!!!!!
Parabéns meninas- mulheres!!!!!
Gratidão a vocês, gratidão as queridas amigas bailocaaaaas do Núcleo de Danças Étnicas de Lauro de Freitas: Karina Leiro, Ananda Govinda e Adriana Melo pela participação cheia de vida e luz.
Gratidão a amiga e bailarina Tarita Mistral Mistral pela vida expressa em forma de dança!
Gratidão a Igor Oliveira por nós ofertar a sublime arte da música!
Gratidão a equipe técnica:
-San Rocha - maquiadora e figurinista
-Jolicio - filmagem
- Brenda - Fotografia
- INANA - Som
- Wolf - apoio geral
- Diana - arrumação e limpeza!
- Adalgisa Rolim - pelo espaço!
E ao público que nos assiste e prestigia muita gratidão!!!!
A minha família linda que me concebeu e a que formei, vocês me inspiram e levo cada um em tudo que faço!
Ao divino, gratidão por me fazer instrumento....
Caminhemos por tempos, ciclos e estações nos fazendo e refazendo a cada instante!
Miliane Tahira
Fotos do evento no face: https://www.facebook.com/miliane.tahira/media_set?set=a.1579428725450221&type=3&fb_dtsg_ag=AdwcazaUXJ0KyoXa4Eo8V41PtzUbLj3EuEwfN0WGkVAGnw%3AAdw0oaVM6ghXViNoLvscDba7-da79AHjWoJwLJEuOQfjHw
Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - Inverno e Verão
Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - Inverno e Verão
Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - O Outono
Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - O outono representado pela aluna Marina Gouveia
Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - O verão
Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - O verão representado pela aluna Vanessa Reis
Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - A primavera - alunas
Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - A primavera foi interpretada pelas alunas: Dani leal, Rita Miranda e Carla Lemos
Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - As 4 Estações - alunas
Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - As 4 Estações - Representadas pelas alunas: Carla, Dani Leal, Rita, Ivonete, Marina, Vanessa e Marcia;
Trecho da apresentação de Miliane Tahira no evento Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher interpretando o Solstício
Trecho da apresentação de Miliane Tahira no evento Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher interpretando o Equinócio
Apresentação de Miliane Tahira no evento Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher - Equinócio
Trecho da apresentação de Miliane Tahira no evento Tempo, Ciclos e Estações: A Dança Existencial de Ser Mulher interpretando o Equinócio
19 de jul. de 2018
Lapidar-se - poema de Miliane Tahira
Lapidar-se:
Superfície
Pele
Casca
Para se chegar ao interno luminoso dissipa- se muitas ilusões
A alma não é o que você vê!
O que você busca no outro está em você!
Miliane Tahira
Superfície
Pele
Casca
Para se chegar ao interno luminoso dissipa- se muitas ilusões
A alma não é o que você vê!
O que você busca no outro está em você!
Miliane Tahira
10 de jul. de 2018
Desalienação do eu
Peregrinava entre ruas e avenidas
Entre pontes partidas
Entre o sim e não
Indiferenciadas histórias
Arrastada trajetória
Sem respiração
Os pés descalços
Seguiam o nada
Na longa estrada
De poluição
Um vento, um momento...
Tirou- me da rota
Jogou- me no chão
Finalmente um lapso
Um colapso
Um descompasso no andar
Corpo, mente, coração: Revelação
De repente, distraida, tropecei em mim...
Miliane Tahira
Peregrinava entre ruas e avenidas
Entre pontes partidas
Entre o sim e não
Indiferenciadas histórias
Arrastada trajetória
Sem respiração
Os pés descalços
Seguiam o nada
Na longa estrada
De poluição
Um vento, um momento...
Tirou- me da rota
Jogou- me no chão
Finalmente um lapso
Um colapso
Um descompasso no andar
Corpo, mente, coração: Revelação
De repente, distraida, tropecei em mim...
Miliane Tahira
26 de mai. de 2018
Greve dos Caminhoneiros
Toda crise revela uma análise situacional.
Que este momento político seja demonstrado, mesmo que pelo prejuízo do andamento cotidiano das pessoas o processo de interdependência funcional.e social!!!
A gasolina, a manutenção de alimentos e mercadorias em geral atinge a todos porque não somos seres que existimos de maneira independente de nosso meio cultural, social e natural!!!!
Aprendamos!!
O nosso umbigo não existe independente de tudo e todos!!!
Miliane Tahira ( psicóloga, educadora e professora de danças árabes)
Que este momento político seja demonstrado, mesmo que pelo prejuízo do andamento cotidiano das pessoas o processo de interdependência funcional.e social!!!
A gasolina, a manutenção de alimentos e mercadorias em geral atinge a todos porque não somos seres que existimos de maneira independente de nosso meio cultural, social e natural!!!!
Aprendamos!!
O nosso umbigo não existe independente de tudo e todos!!!
Miliane Tahira ( psicóloga, educadora e professora de danças árabes)
Sobre o tripe
Blog: Terapias, Educação e Dança do Ventre
http://milianetahira.blogspot.com.br/?m=1
Me pergunta se sou mais feliz com a psicologia, educação ou dança do ventre e te respondo: sou FELIZ.
O que tem.em comum entre estes três campos?
Princípios e ações de transformação humana e planetária
Despertar o conhecimento e autoconhecimento
Entender com sentimento e sentir com entendimento!!!!
Danço, sinto, vivo e compreendo: transcendo!!!!!!
Miliane Tahira
( Mestre em Educação, Psicóloga, Psicomotricista, Terapeuta Reikiana, Professora de Dança do Ventre)
http://milianetahira.blogspot.com.br/?m=1
Me pergunta se sou mais feliz com a psicologia, educação ou dança do ventre e te respondo: sou FELIZ.
O que tem.em comum entre estes três campos?
Princípios e ações de transformação humana e planetária
Despertar o conhecimento e autoconhecimento
Entender com sentimento e sentir com entendimento!!!!
Danço, sinto, vivo e compreendo: transcendo!!!!!!
Miliane Tahira
( Mestre em Educação, Psicóloga, Psicomotricista, Terapeuta Reikiana, Professora de Dança do Ventre)
19 de mai. de 2018
Espiral de si
O autoconhecimento é uma espiral....
Se permitir impulsiona o se descobrir que impulsiona o autoconhecer que impulsiona mais descobertas,
É um caminho de peregrinação sem fim
Forças que se propagam inesgotavelmente!!!!
Miliane Tahira
Se permitir impulsiona o se descobrir que impulsiona o autoconhecer que impulsiona mais descobertas,
É um caminho de peregrinação sem fim
Forças que se propagam inesgotavelmente!!!!
Miliane Tahira
2 de fev. de 2018
Primavera, ´símbolos e corpo feminino
Primavera,
´símbolos e corpo feminino
O homem não está na natureza. Ele é da natureza”, disse nas
primeiras décadas de 1500, o médico e alquimista suíço Philippus Aureolus
Theophrastus Bombastus Von Hohenheinou, mais conhecido como Paracelso.
Esta relação torna-se mais
estreita, quando nós voltamos para o Oriente, onde podemos ver textos como o
milenar I Ching, onde em sua lógica cósmica nos diz que o homem é um microcosmo
dentro de um macrocosmo.
A própria dinâmica dos átomos que compõem as células de nosso corpo é um
espelho do funcionamento do universo. Em torno do seu núcleo, giram elétrons,
assim como em torno do sol giram os planetas.
Primavera
e Proliferação
Indica
abertura para o novo, o vir a ser, a fertilidade inicial antes da descida do
óvulo no corpo feminino, o preparo e a abertura , rompimento do folículo.
Segundo a médica Nicole Geovanna, na primeira metade da fase folicular, a
hipófise aumenta a produção de hormônio foliculoestimulante e, como
consequência, estimula o crescimento de 3 a 30 folículos, sendo que cada um
dele contém um óvulo.
Porém, apenas um desses folículos
continua a crescer, enquanto que os outros degeneram. A fase folicular tende a
ficar mais curta, à medida que a menopausa se aproxima.
A Doutora em música Bonilla, Fabiana afirma “ Primavera, a,
assim chamada, "estação das flores".
Concretamente, é possível que, por estes dias, tenhamos notado o desabrochar de algumas flores ou mesmo o nascer do Sol cada vez mais tardio. Porém, o que conta mesmo é a nossa "primavera simbólica", que traz consigo um conjunto de atitudes e estados emocionais esperados para este tempo. A primavera é a estação em que saímos do recolhimento típico do inverno e abrimos nosso coração para acolher os dons da natureza. Caminhamos em direção ao mundo que desabrocha à nossa frente, e que nos convida a contemplá-lo em suas maravilhas. Tornamo-nos também mais receptivos aos contatos interpessoais, que se fazem propícios à expressão das alegrias deste tempo. Tudo isso porque é primavera!
Concretamente, é possível que, por estes dias, tenhamos notado o desabrochar de algumas flores ou mesmo o nascer do Sol cada vez mais tardio. Porém, o que conta mesmo é a nossa "primavera simbólica", que traz consigo um conjunto de atitudes e estados emocionais esperados para este tempo. A primavera é a estação em que saímos do recolhimento típico do inverno e abrimos nosso coração para acolher os dons da natureza. Caminhamos em direção ao mundo que desabrocha à nossa frente, e que nos convida a contemplá-lo em suas maravilhas. Tornamo-nos também mais receptivos aos contatos interpessoais, que se fazem propícios à expressão das alegrias deste tempo. Tudo isso porque é primavera!
Segundo Fernando
Martins, terapeuta holístico. Mais do que um evento astronômico chamado de
equinócio, quando o dia e a noite se igualam na duração, a primavera é uma
representação da alegria, das cores, uma celebração da explosão da vida.
Nos diz a filosofia taoísta, que
tudo no universo se processa em movimentos de expansão, inércia e retração. A
primavera seria este movimento de expansão da natureza. As sementes lançadas ao
solo através do amadurecimento dos frutos no outono (retração) germinam, na
quietude do inverno (inércia) e explodem em cores vivas na primavera
(expansão).
Vemos este processo também em nosso dia a dia, a cada novo passo a ser
dado na vida, quando nos concentramos para planejar (retração) para decidirmos
o melhor procedimento (inércia- expansão) a ser feito.
Uma estação que afeta nosso
comportamento por termos nós mesmo projetados nela, sentimentos de alegria e
celebração da vida.
Caminhemos, então, entre o verde e as coloridas flores não nos sentindo
intrusos, mas sim, relembrando Paracelso, como um elemento que faz parte deste
belo quadro. Para isto, basta que despertemos a primavera em nossos espíritos.
https://medicoresponde.com.br/poderia-explicar-fases-folicular-ovulatoria-e-luteinica/
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Sobre Ciclo - Trecho do texto da Biblioteca Virtual de Antroposofia:
Trecho do texto da Biblioteca Virtual de Antroposofia:
O tempo é circular. Tudo o que ocorre ao longo
dele é cíclico. Cada final traz um novo começo(...)
Um breve momento é
resultado, e semente, de processos imensamente longos. Segundo a
filosofia esotérica, também cada ano que passa é um resumo de toda a nossa
vida. O final de cada ciclo é oportuno para refletir sobre nossas vitórias e
dificuldades, fazer um balanço – e renovar a decisão de viver de
maneira sábia.
As quatro estações do ano
correspondem de certo modo às quatro grandes etapas de uma vida humana. A
segunda metade do inverno é a infância, que prepara a primavera da juventude.
Por enquanto, tudo parece ajudar o nosso desenvolvimento pessoal: somos
protegidos e educados, e as tendências da natureza conspiram a nosso
favor. Já na primavera e no verão, que correspondem ao período que vai da
juventude à meia-idade, se dão os grandes desafios e as principais
realizações. Depois vem o outono, a primeira parte da velhice, quando é hora de
recolher-se ao fundamental e de substituir com a sabedoria acumulada
a força que falha cada dia mais. O ciclo termina com a primeira
metade do inverno, a parte final da velhice. Esta é a época da grande
renúncia, da travessia de volta para o todo universal, de onde um dia
viemos, e de onde no futuro poderemos emergir novamente para
uma outra forma de existência, sem nada lembrar do ciclo anterior.
O que permite distinguir
as quatro diferentes estações é o ciclo anual da distribuição da energia
solar. O sol é a grande fonte de vida material e espiritual em nosso
planeta. O futuro de cada força vital depende diretamente da sua relação com
ele. Muito mais que uma estrela física, o sol é na verdade o logos solar, a
fonte espiritual de tudo o que ocorre em cada um dos seus planetas. Assim, o
ciclo da luz solar em nosso planeta também constitui um mapa que assinala a
longa jornada de cada alma humana, com seus períodos de expansão e
retração, crescimento e decadência, morte e ressurreição.
A palavra solstício, de
origem latina, significa “sol imóvel”. No momento máximo do verão, o solstício
é o momento em que a luz do sol para de crescer, para voltar a diminuir,
abrindo espaço para o outono. Já no auge do inverno, o solstício indica o
momento em que a luz do sol para de diminuir, para voltar a crescer, preparando
a primavera. O solstício do inverno é o momento da noite mais longa do ano, a
partir do qual o sol passa a recuperar forças. Daí a ideia de nascimento, ou
renascimento. No hemisfério norte, este evento astronômico corresponde ao
período do Natal, porque os cristãos adotaram para si a antiga
Festa do Sol da tradição pagã.
No hemisfério sul, o
solstício de inverno corresponde às nossas festas juninas. Nelas, o fogo
noturno simboliza a luz do sol vencendo a noite. A imagem corresponde à
primeira grande iniciação. Há um nascimento espiritual depois de um
longo período probatório em que o buscador da verdade foi duramente testado
pela vida. Desperta o Cristo interior, ou seja, a intuição espiritual, a luz de
Buddhi. No Novo Testamento, Jesus fala (para o bom entendedor) da
primeira iniciação ao ensinar: “Em verdade lhes digo que, se não mudarem,
e não se tornarem como as crianças, de modo algum entrarão no Reino dos Céus”
(Mateus 18: 3-4). A imagem é clara: o iniciado do primeiro grau é puro como
uma criança. O foco da sua consciência nasceu no nível do eu imortal. Sua
consciência pode ser ainda como uma criança indefesa, vivendo precariamente e
ameaçada por Herodes (o egoísmo circundante); mas já nasceu e está colocada no
centro da vida concreta, iluminando todas as coisas.
O segundo grande momento
da jornada evolutiva da alma avançada é simbolizado astronomicamente pelo
equinócio da primavera, em que o dia e a noite têm forças e dimensões iguais,
durante a fase crescente da luz. A palavra “equinócio” também tem origem latina
e significa “noite igual”. No Brasil, o equinócio da primavera abre em
setembro a estação em que tudo floresce.
A terceira etapa se abre
com o solstício do verão, que corresponde, no hemisfério sul, ao
nosso Natal. Aqui a duração do dia chegou ao seu ponto máximo e
começa a abrir caminho para o outono. O último grande evento do
ciclo é o equinócio do outono, quando a noite alcança o mesmo tamanho do
dia, a caminho do inverno que simboliza a morte. Cada inverno, por sua vez,
dará lugar a um novo renascimento.
A visão da jornada da alma
humana imortal através de quatro grandes iniciações, até atingir a perfeição, é
tão velha quanto a filosofia esotérica – e imensamente mais antiga que o
cristianismo. Muitos séculos antes da era cristã, a filosofia oriental já
tinha nomes sânscritos para os estágios superiores do caminho espiritual. Uma
quinta etapa, a “ressurreição de Cristo” é, na verdade, o
despertar já no reino divino – do grande adepto, mahatma, rishi
ou sábio, que teve sua condição humana “crucificada”, isto é, se
libertou da roda do renascimento obrigatório. Esta é a quinta
grande iniciação.
Vale a pena examinar o que
ensina a tradição esotérica. A primeira grande iniciação, srotapatti, é marcada
pela total ausência de egoísmo no coração do ser humano. A humildade,
simbolizada na linguagem cristã pela pobre manjedoura, assinala a
ausência de orgulho ou egocentrismo. A presença de vários animais em torno do
menino Jesus simboliza a comunhão essencial do iniciado com todos os seres. As
estrelas no céu mostram que esta unidade fundamental inclui o universo
inteiro. As forças poderosas mobilizadas para uma tentativa de frustrar o
seu nascimento simbolizam as provações e testes que a alma deve vencer.
Refletem, também, o fato de que uma grande iniciação é um momento de
fragilidade e vulnerabilidade, do ponto de vista do mundo externo.
Já a segunda iniciação,
sakridagamin, corresponde ao surgimento de um forte intelecto a serviço do
coração. É o equinócio da primavera, que traz o predomínio crescente da
luz. Na vida de Cristo, corresponde ao momento em que o menino
Jesus prega aos doutores no templo (Lucas, 2: 46-49). É o despertar da mente
superior, manas, a inteligência livre das aparências, ágil,
eclética, capaz de ver com clareza a mesma verdade essencial em todas as boas
religiões, ciências e filosofias. Para o iniciado do segundo grau, o
pensamento positivo e a ação solidária surgem naturalmente do fato de que ele
percebe, sem qualquer esforço, o total domínio da Lei do Equilíbrio
sobre a realidade aparente, cujas numerosas armadilhas só enganam o ingênuo e o
“astucioso”. Se a primeira iniciação faz enxergar toda vida do
ponto de vista da bondade, a segunda coloca uma inteligência de grande poder a
serviço do amor altruísta. É a primavera iluminando o mundo.
A terceira iniciação,
anagamin, corresponde, como vimos, ao solstício de verão. O sol chegou
ao auge e passa a preparar-se para a sua grande renúncia. Na vida
de Jesus, é a Transfiguração (Mateus, l7). Num alto monte, o rosto de Jesus
“resplandece como o sol”. Em seguida, ele percebe todo o sofrimento que o
futuro lhe reserva, sua própria morte e a ressurreição (Mt l7: 22-23). Ao
assumir a iniciação anagamin, a alma toma uma firme decisão de ir até o final
no doloroso sacrifício da sua condição humana, sabendo que o processo
culminará na crucificação da sua personalidade ou aniquilação do seu eu
inferior, para que possa renascer no mundo divino.
A quarta iniciação, de
arhat, corresponde astronomicamente ao equinócio de outono, e, na vida de
Jesus, à crucificação. É a chegada da morte, ou inverno, o que
possibilitará o renascimento ou ressurreição além dos limites do universo
conhecido. Aqui a alma morre definitivamente para as experiências do reino
humano. A quinta iniciação, aseka, corresponde à ressurreição. O adepto, o
mahatma, o rishi, o Imortal – simbolizado por Jesus no Novo Testamento
– ressurge em um reino superior ao humano e está livre do
sofrimento tal como o conhecemos, mas ainda guia nossas almas no caminho
do bem.
Há pelo menos duas
conclusões práticas a serem tiradas desta jornada mágica das almas mais
evoluídas da nossa humanidade.
A primeira delas é que
podemos preparar-nos desde já para metas divinas, mesmo que elas sejam
distantes. Esta opção terá efeitos positivos imediatos em nossa vida. No
momento atual da evolução humana, os espiritualistas não-dogmáticos
– capazes de aproveitar o que há de melhor em
diferentes religiões, ciências e filosofias – podem preparar-se
ativamente para a primeira grande iniciação. Mas não convém ter muita pressa. A
ignorância espiritual só desaparece aos poucos, e o processo preliminar
requer, sem dúvida, várias vidas.
Segundo a filosofia
esotérica, a alma humana não interrompe seu aprendizado espiritual ao final de
uma única existência. Ela renasce repetidamente para ganhar mais
experiência e avançar em direção à luz, até alcançar a proficiência
– o “adeptado” – e completar o ciclo evolutivo do reino humano. A cada
nova encarnação, o aprendizado espiritual é retomado no ponto em que se
interrompeu na vida anterior, embora as circunstâncias externas possam
ser completamente diversas. Depois haverá outra encarnação, e
outra, até as várias iniciações. Finalmente virá a libertação
definitiva das limitações humanas. Na visão integral e transcendente
proposta pela filosofia esotérica, a vida no planeta Terra
constitui uma única e grande onda evolucionária que faz parte da vida
mais ampla do cosmo. Em nosso pequeno jardim planetário, as vidas
vegetais estão a caminho do reino animal. As almas dos animais estão a caminho
do reino humano. Do mesmo modo, nossas almas humanas avançam,
lentamente, em direção ao mundo divino. Assim é que circula a
luz divina pelo universo, reciclando eternamente espírito e matéria.
Preparar-se para a
primeira grande iniciação, srotapatti, é abrir terreno para o Natal
Interior, isto é, o nascimento de Cristo em nosso próprio coração.
Porque, se não encontrarmos o Mestre dentro de nós, “é inútil procurar em outra
parte”, como ensina o livro “Luz no Caminho” [2]. Este é o caminho da
purificação. É desenvolver a humildade necessária para, primeiro, observar
serenamente o movimento do egoísmo dentro de nós, e depois libertar-nos passo a
passo do emaranhado de interesses e preocupações egocêntricos, colocando-nos a
serviço da verdade e da justiça em todas as dimensões da vida. Assim,
aprendemos a identificar-nos com a vida maior e não com a vida pequena ou os
impulsos animais de busca de segurança e fuga das expectativas de dor.
A segunda conclusão
prática é que a história do Novo Testamento simboliza a vida de todos nós.
De certa forma, podemos viver hoje, em nossas vidas
diárias, amostras pequenas, mas poderosamente inspiradoras, do
significado das cinco grandes iniciações. Os mistérios eternos estão sempre ao
nosso lado, prontos para a eventualidade de despertarmos, e inspirando-nos em
tudo o que é possível. Quem sabe se agora não é o momento?
Ao final de cada ano ou de
cada etapa em nossas vidas, seja ela grande ou pequena, podemos fazer um
inventário e perguntar-nos pela nossa capacidade de nascer e renascer a
cada dia como crianças livres do passado e dos processos de rancor,
ódio, cobiça e outros sentimentos negativos. Como vive a criança divina em
nosso interior? Ainda sabemos renascer?
É possível antecipar algo
da segunda iniciação e avaliar, periodicamente, como anda nossa coragem de
buscar a verdade, de olhar a realidade além das nossas opiniões e idéias fixas
prediletas, de estudar coisas novas e abrir rumos renovadores à nossa vida
intelectual, optando pela inteligência do coração e não pela astúcia da mente
egoísta. É possível, nos aspectos da vida em que já podemos
ver o anúncio do outono e do inverno, tomar uma firme decisão de renunciar a
tudo o que não é de fato nosso, e a cooperar com a vida mesmo quando ela não
nos beneficia dando coisas agradáveis, mas nos ensina pelo caminho do desapego
e do sacrifício. Assim estaremos vivendo, hoje mesmo, uma parcela infinitamente
pequena, mas útil, da terceira iniciação.
Podemos avaliar também as
várias e dolorosas “crucificações” que já vivemos nesta vida. Quantos
desesperos e derrotas? E quantas lições aprendidas? Qual nossa atitude quando
experimentamos crucificações, traições e injustiças? Permanecemos
no território da verdade, da ética e do amor altruísta? E quantas vezes,
depois da tempestade e da cruz, veio a bonança da ressurreição? Quantas
vezes uma nova etapa da vida, primaveril, cheia de promessas e potencialidades,
abriu-se inesperadamente diante de nós, apenas porque havíamos sabido sofrer
sem ódio ou desespero? A ressurreição é um Natal em um nível mais
elevado, assim como o Natal é a promessa da ressurreição total a que nossa alma
terá direito um dia.
Por outro lado, o Natal
ocorre pouco antes do Ano Novo. Essa proximidade parece refletir
sincronicamente o fato de que o nascimento de uma nova consciência, mais sábia,
sempre nos abre a possibilidade de um novo começo prático em nossas vidas.
Assim, o melhor presépio está em nossos corações e mentes. É ali que acontece,
a cada dia, o milagre do nascimento. E da iniciação.”
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Macro e micro: Introdução a uma visão abrangente da realidade - Rafael Costa
Macro e micro: Introdução a uma
visão abrangente da realidade
O universo macroscópico é
estudado através da teoria da relatividade especial e geral [Einstein] ela
descreve o comportamento dos sistemas solares, das galáxias, dos buracos
negros, do universo. Em contrapartida, o universo microscópico é estudado pela
mecânica quântica [Born, Heisenberg, Schrödinger, entre outros] que descreve o
comportamento das moléculas, dos átomos, das partículas subatômicas, do
universo do muito pequeno. O primeiro se alicerça em dois princípios. O da
relatividade [relatividade especial] e o da equivalência [relatividade geral].
O segundo é regido pelo principio da incerteza [mecânica quântica]. O principio
da relatividade diz que as leis da física são iguais para todos os referenciais
e que um observador em repouso pode dizer que outro está em movimento
[movimento uniforme] e a recíproca é valida. O principio da equivalência diz
que não é possível distinguir entre movimento acelerado e gravidade, este é uma
generalização do principio da relatividade. O principio da incerteza diz que quanto
mais queiramos saber a posição de uma partícula menos saberemos sobre sua
velocidade e a recíproca é valida. Ambas as teorias surgiram no inicio do séc.
XX e vieram para revolucionar a visão humana sobre a realidade.
Se o pensamento da sociedade
contemporânea teve, em parte, influência das revoluções filosóficas [Descartes]
e cientificas [Newton] do séc. XVII. Espera-se que as revoluções científicas
atuais projetem uma revolução filosófica e constitua o pensamento da sociedade
futura [não quer dizer que necessariamente será assim]. O detalhe sutil é que
no sec. XVII a revolução filosófica [Descartes] precedeu a científica [Newton]
e hoje a ciência precede a filosofia. Mas que diferença isso faz na nossa vida?
A maneira como enxergamos a
realidade muda. Percebemos que fazemos parte de um todo maior [cosmogenese].
Todos nos emergimos {cerca de um centésimo milionésimo de segundo depois do
big-bang as coisas haviam esfriado o suficiente para que os quarks pudessem
organizar-se em grupos de três formando os prótons e os nêutrons [a matéria
estava se constituindo]} do mesmo ponto primordial que inflou e explodiu
[Big-bang]. A teoria previa que se a grande explosão houvesse ocorrido o
universo atual deveria estar envolto de maneira uniforme por fótons
primordiais. E qual não foi a surpresa da comunidade científica internacional
quando em 1965, Arno Penzias e Robert Winson, na tentativa de resolver um
problema de ruído nas antenas destinadas as comunicações via satélite por
acidente detectaram a radiação primordial de fundo [na faixa de micro-ondas].
Comprovando a teoria do big-bang.
O tecido do espaço deforma-se com
a matéria [contração de Lorenz] e o tempo anda devagar [dilatação temporal]
foram essas percepções [Einsteinianas] que contribuíram para transformar a
visão sobre espaço-tempo. Por sua vez, a mecânica quântica vem com as
probabilidades. Por exemplo [isso é uma analogia], um rapaz conhece três
garotas; Uma loira, uma morena e uma ruiva. Ele fica com todas ao mesmo tempo e
por fim acaba escolhendo uma. Esse rapaz libertino é um exemplo das transições
virtuais e reais quânticas. Antes dele tomar sua posição [escolha] final
[transição real] ele estava em todas as posições possíveis [transição virtual].
O gato de Schrödinger [outra analogia]esta vivo se comer ração e esta morto se
comer veneno, como ele esta numa caixa, ele tem as duas opções, contudo, se a
caixa estiver fechada o gato esta vivo e morto ao mesmo tempo, agora, se a
caixa estiver aberta dependerá... se você quiser que tenha ração o gato estará
vivo... se você quiser que tenha veneno o gato estará morto... só depende de
como você efetuará a observação. Essas são algumas implicações da teoria
quântica.
Mas não é só isso. As teorias do
macro e micro não são compatíveis entre si. Elas dão respostas diferentes para
alguns fenômenos físicos [por exemplo: buraco-negro, vácuo...]. Então qual esta
certa? Na busca por respostas surgiu uma teoria mais profunda capaz de integrar
as duas. É a teoria das super-cordas. Essa teoria diz que as duas estão certas,
mas o aspecto fundamental da matéria muda. Ou seja, as partículas fundamentais
não são mais partículas [como bolinhas de gude] mas sim cordas. As cordas em
seu aspecto fundamental [universo micro] vibram constituindo-se em mais
dimensões [6 dimensões, por exemplo] em que estamos acostumados a lidar
[largura,comprimento,altura e tempo]. No universo macro se constituem as
“branas” são cordas gigante que tem aspecto estendido com três dimensões
espaciais. E a natureza como ela é constituída segundo a teoria das cordas?
A natureza é constituída por
quatro forças fundamentais: A força gravitacional [que nos mantém ligados a
terra], a força eletromagnética [que impulsiona as telecomunicações, por
exemplo], a força forte [que mantém os prótons unidos aos nêutrons] e a força
fraca [media a desintegração radioativa espontânea]. Essas forças são chamadas
de bósons [como na física quântica]. Por sua vez, a matéria está dividida em
quarks e leptons [onde se encontra os elétrons]. E é denominada férmion [como
na física quântica]. Os bósons e os férmions. Comportam-se como onda e/ou
partículas [física quântica] e cordas [teoria das super-cordas]
A visão integrada da teoria da
super-cordas não tira a importância da física quântica nem da relatividade, mas
amplia os horizontes. A realidade a partir do aspecto da física moderna
apresenta-se mais abrangente e profunda.
Rafael Costa
Hawking, Stephen - Uma breve historia do tempo
Greene, Brian - O universo elegante
Heisenberg, werner - A parte e o todo
Boff, Leonardo - Ecologia, grito da terra, grito dos pobres
Zohar, Danah - Sociedade Quântica
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